Grupo de Jovens Ozanam

Oi pessoas!

Tudo bem?

Maravilha.

Vocês devem estar se perguntando o que eu estou fazendo aqui... Não é? Pois é.

Ontem, depois do encontro sobre os Acontecimentos do Mundo, a Ellen e a Dê passaram aqui em casa e me pediram pra criar uma “coluna”, na ausência de palavra melhor, e escrever para o blog de vez em quando. Adorei o convite! Quem me conhece sabe que eu adoro escrever! E costumo escrever bastante, portanto, mais ou menos uma vez por semana, pretendo dar as caras aqui e falar de alguma coisa com vocês.

Ahh Karol, mas por que só uma vez por semana?

Por que o meu tempo é tão curto como a paciência de gente jovem para ler – salvo raras exceções – portanto, vamos começar evitando a fadiga, afinal, como vocês poderão notar por essa primeira coluna, eu costumo me estender nos meus textos.

Eu fiquei pensando sobre o que poderia escrever para vocês, o que seria mais legal para começar essa experiência sem ficar um negócio meio chato, entendem? Algo que as pessoas tenham paciência para ler. Porque, convenhamos, atualmente, é muito difícil fazer o jovem se interessar por ler alguma coisa que tenha mais que um parágrafo e seja escrito em linguagem normal (aquela que não é escrita “axim”, “intendi”?).

Pois é. E a inspiração me vem nas horas mais estranhas... Eu saí com uns amigos ontem à noite e cheguei em casa às 3h30 da madrugada (eu estou de férias, eu posso... rs), agora são 7h47, quatro horinhas depois, e eu já estou na frente do computador. Acordei há pouco com um ímpeto criativo e acabei não conseguindo dormir. Acho que quando terminar aqui conseguirei encarar Morpheu novamente (sim, isso é uma piada), mas por enquanto...

Enfim, eu pensei, pensei, pensei e creio que, no começo é melhor falar do... Começo! Ah Karol, como assim do começo?

O começo, oras! O início de todas as coisas novas que ocorrem em nossa vida, o ponta-pé inicial,  o primeiro passo, a pedra fundamental, essas coisas, vocês entendem. E falar do começo é começar as coisas do começo. Deu pra entender? Não? Eu explico:

Toda vez que iniciamos algo novo em nossas vidas dá um friozinho na barriga, uma incerteza sobre como vai ser esse algo novo, como vamos lidar com isso, que pessoas vão nos ajudar nesse “algo” novo, o que essa “coisa nova” vai mudar nas nossas vidas, esse tipo de coisa... Claro, essas sensações se referem a um grande novo começo e todos os dias de nossas vidas passamos por situações novas. Mas essa coisa de começar algo novo, como um blog para o grupo Ozanam, por exemplo, ou de começar algo de novo, como voltar a trabalhar quarta-feira, depois de 30 dias de férias, são situações em que a gente sente um friozinho na barriga. Por que não sabemos como as coisas vão acontecer.

E qual é a graça de começar algo novo ou algo de novo senão a de não saber como vai ser? Ou se vai dar certo? Cada começo nas nossas vidas é uma benção, uma oportunidade de fazer algo de um jeitinho diferente do que foi antes, ou mesmo de criar algo do nada. A grande beleza de sermos jovens é essa capacidade que temos de começar algo novo ou algo de novo a cada semana que passa e adorar fazer isso. E agüentar fazer isso, afinal, tem coisas que a gente só agüenta quando é jovem mesmo.

É uma delícia sentir o novo chegando: seja com uma paquera nova, um emprego novo, uma escola (ou faculdade, hehehe) nova ou mesmo, quem diria, uma nova coordenação no grupo de jovens da Igreja, super-ultra-mega-hiper-master-blaster-animada, com todas as idéias do mundo para trazer a gente pra dentro da Igreja de um jeito todo diferente (aham, Ellen, Dê e Digo, eu tô mesmo puxando o saco de vocês!). E esse é outro ponto legal do novo: o diferente.

O diferente é aquilo que não é igual, que não se associa a algo já criado. Algo... diferente! E esse ano estamos cheios de coisas novas, começos novos, coisas diferentes. Eu espero muito que, ao longo do ano, nós consigamos valorizar todos esses começos que temos à nossa frente: não apenas na Igreja ou no grupo de jovens, mas em cada aspecto de nossas vidas, com nossas famílias, na escola, no trabalho, no namoro, com os amigos, enfim, todos os começos que teremos esse ano.

Cada novo dia e cada novo começo é uma enorme benção de Deus e cabe a nós, enquanto somos jovens, aproveitá-los ao máximo. Afinal, nunca sabemos quando pode ser o nosso último começo.

Até a próxima!

=)